CM Amadora Já Definiu O Orçamento para 2021

18 Dezembro 2020

Descrição

O objetivo é claro para a Câmara Municipal da Amadora com a definição do novo Orçamento de 2021: continuar o crescimento controlado e proporcionar, direta ou indiretamente, as melhores condições aos seus cidadãos. O valor destinado ao próximo ano será de cerca de 104 milhões de euros.

Contudo, há uma nova questão que foi introduzida neste orçamento. O facto de existir alguma indefinição quanto à situação pós-COVID-19, a Câmara continuará o apoio a empresas e singulares para mitigar as dificuldades que os mesmos enfrentam. A visão de futuro não fica por aqui, visto que já se perspetiva a próxima década com base no Plano Diretor Municipal (PDM), na Estratégia Regional de Lisboa – AML 2030 e na Estratégia Portugal 2030. Por isso, ficaram já destinados 390 milhões de euros para os próximos dez anos.

O ORÇAMENTO DE 2021
A atenção deste orçamento municipal está virada para duas importantes áreas, ou seja, aquilo que diz respeito aos projetos municipais (dentro da cidade), mas também aos projetos âncora metropolitanos (em complemento às opções já existentes no concelho para municípios da AML).

Os projetos âncora metropolitanos estão, em certa medida, relacionados com a mobilidade. A preocupação é continuar com que o município tenha opções mais ecológicas a circular e interfaces mais completos para os utilizadores de transportes públicos. Porém, o projeto a destacar é, sem dúvida, o BTR – Circular que vai fazer a ligação entre o interface da Reboleira e o Hospital Prof. Fernando da Fonseca (HFF).

O desenvolvimento da cidade é uma preocupação, mas, sobretudo, devido à pandemia houve um claro aligeiramento dos impostos na Amadora. Os números do IMI e IRS já foram definidos e os amadorenses vão ter uma taxa mínima legal de 0,3% quanto ao imposto dos seus imóveis e têm de devolver 1,2% em sede de IRS.

A nível municipal as propostas são muitas e vêm plasmadas neste orçamento e ficaram definidos quatro vetores fundamentais: reforço da coesão social e territorial; reforçar a competitividade da cidade no contexto da região; promover a sustentabilidade ambiental; modernização dos quadros municipais e a aproximação da Câmara aos Cidadãos.

O primeiro ponto é aquele que vai ter mais ações municipais a serem feitas e é o aspeto municipal também mais importante. A Câmara da Amadora pretende continuar a sua aposta na erradicação dos bairros degradados e na estratégia municipal de reabilitação urbana, que terá um investimento de mais de dois milhões de euros. Neste sentido, já estão indicados o Casal da Boba e o Casal do Silva para receber estas intervenções.

A saúde, a ação social e a educação vão continuar também a ter um enfoque especial, onde o investimento vai subir mais quatro milhões. Ainda na educação, apostar-se-á na eficiência energética, tal como a TV Amadora já indicou neste ano de 2020. Contudo, a ação social terá um peso substancial em relação às restantes, pois os tempos de pandemia obrigam a que exista um apoio contínuo a cidadãos e a instituições.

O segundo e o terceiro pontos vão ao encontro daquilo que o município tem feito ao longo dos vários anos. Destaca-se, sobretudo, a aposta na Zona Empresarial da Venda Nova/Falagueira – em que se pretende dar um espaço que permita competir com outras zonas da Área Metropolitana de Lisboa (AML) –, em postos de carregamento para veículos elétricos, bem como a melhoria de acessos a veículos de modos suaves.

Por fim, do município fazem também parte os munícipes que têm (e devem ter) papel ativo nos assuntos ligados à cidade. Assim, o Orçamento Participativo, que já tem as propostas vencedoras, vai também já ser contabilizado no Orçamento Municipal de 2021 e no de 2022. 

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