A partir de amanhã, 13 de Março, as farmácias vão poder vender testes à COVID-19 sem receita médica, como informa o Ministério da Saúde através da
portaria hoje publicada em Diário da República.
Deste modo, os testes rápidos de antigénio vão estar disponíveis ao público em geral em farmácias e em outros “locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica”. Mas, atenção: esta medida tem um carácter excepcional e vigora durante seis meses.
Uma medida que surge na sequência das notícias já avançadas que denotavam a necessidade de aumentar os rastreios à COVID-19 e torná-los regulares: "importa intensificar os rastreios laboratoriais regulares para deteção precoce de casos de infeção como meio de controlo das cadeias de transmissão, designadamente no contexto da reabertura gradual e sustentada de determinados setores de atividade, estabelecimentos e serviços”, lê-se na portaria n.º 56/2021.
Até agora, estes testes apenas podiam ser realizados por profissionais de saúde, no entanto esta é encarada como uma medida de saúde pública, que ganha ainda maior importância com o
plano de desconfinamento a começar na próxima segunda-feira, dia 15 de Março. O Infarmed e o Instituto Nacional Ricardo Jorge têm agora cinco dias para definir os critérios do regime excecional dos testes rápidos de antigénio.