O álbum “Desalmadamente” de Lena d'Água foi distinguido com o Prémio José Afonso, atribuído pela Câmara Municipal da Amadora. O júri composto pelo músico Sérgio Azevedo, pelo compositor Pedro Teixeira da Silva e por António Zambujo, vencedor da edição anterior deste prémio, considerou que atribuir este galardão à cantora é, também, uma forma de premiar a “carreira da cantora Lena D’Água e a sua enorme capacidade de se reinventar”. De referir, que o álbum "Desalmadamente" conta com composições do músico amadorense e fundador dos Deolinda, Pedro da Silva Martins.
Lena d'Água iniciou o seu percurso na música com a banda Beatnicks, nos anos 70. É a primeira mulher vocalista de uma banda de rock portuguesa. A partir daí gravou inúmeros discos, mas também conta no seu percurso com um livro de poesia, “A Mar Te” e ainda “José Águas o Meu Pai Herói”, que conta a história do seu pai, conhecido por muitos pela sua brilhante carreira de futebolista.
Na entrevista concedida à TVAMADORA, aquando do ser concerto, em 2017, no Cineteatro D. João V, Lena d'Água relembrou que a sua vida está ligada à cidade da Amadora, uma vez que a cantora nasceu na Estrada da Damaia e aí que mantém ligações familiares e de amizade.
Nesta 32º edição do Prémio José Afonso foi atribuída uma menção honrosa ao álbum “Vida Nova”, editado em 2019, de Manel Cruz, conhecido pelo seu percurso nos Ornatos Violeta. Desde 2008 que se apresenta a solo.